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domingo, 15 de maio de 2011

A Espera


Epístolas dos Romanos (vers. 19,20,21 do cap.8)

“Porque a ardente expectação da criatura espera manifestação dos filhos de Deus. Porque a criação ficou sujeita a vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus”. ...




Planeta Terra

        Há milênios a Natureza espera a compreensão  dos homens. Não se tem  alimentado tão somente de esperança, mas vive em ardente expectação, aguardando o entendimento e o auxílio dos homens que se encontram na Terra, pois são considerados os próprios filhos de Deus. Entretanto, as forças naturais continuam sofrendo a opressão de todas as vaidades humanas. Isto, porém, ocorre por que também o Senhor tem esperança na libertação dos seres escravizados na Crosta Terrestre, para que se verifique igualmente a liberdade na glória do homem. Sabemos que os trabalhadores invisíveis trabalham incessantemente para que o solo e as plantas continuem frutificando em harmonia, ajudando companheiros encarnados, que estão acorrentados às ilusões da ganância de ordem material. Onde os cultivadores da Terra tudo exigem sem nada oferecer, muitas vezes, em baixas explorações no campo dos negócios, onde a civilização funciona qual máquina de triturar, convertendo os homens em pequenos joguetes absolutamente mergulhados na viciação dos sentimentos e nos excessos da alimentação, despreocupados do imenso débito para com a Natureza boa e generosa.

         Eles oprimem as criaturas inferiores, ferem as forças benfeitoras da vida, são ingratos para com as fontes do bem, atendem as industrias ruralistas, mais pela vaidade e ambição de ganhar que lhes são próprias, que pelo espírito de amor e utilidade, mas também não passam de infelizes servos de paixões desvairadas. Traça programas de políticas mentirosa, que lhes constituem a ruína; escrevem tratados de política econômica, que resultam em guerra destruidora; desenvolvem o comércio do ganho indevido, colhendo as complicações internacionais, que dão curso a miséria, dominam os mais fracos e os exploram. Então, sentimos os gemidos da criação pedindo oração e luz do raciocínio humano para que os homens despertem sua consciência divina em relação ao débito para com a Natureza maternal.



         O homem, a cada encarnação necessita dos elementos da Natureza, como o oxigênio livre, mas se esquece do nitrogênio, substância necessária aos seres vivos, embora nos locomovamos em meio a essa substância, respirando-o na média de mil litros por dia, não podemos nos apropriar do nitrogênio do ar, porque ainda não possuímos órgãos específicos para isso. Somente as plantas operárias infatigáveis do planeta, conseguem retirá-lo do solo, fixado-o para a manutenção da vida noutros seres. Cada grão de trigo é uma benção nitrogenada para sustentação das criaturas, cada fruto da terra é uma bolsa de açúcar e albumina, repleta de nitrogênio indispensável ao equilíbrio orgânico dos seres vivos.
         Todas as industrias agropecuárias não representam, na essência, senão a procura organizada e metódica do precioso elemento da vida. Se o homem conseguisse fixar dez gramas, aproximadamente dos mil litros de nitrogênio que aspira diariamente, a Crosta Terrestre estaria transformada num paraíso. Mas, o homem transforma a procura do nitrogênio em movimento de paixões desvairadas, ferindo e sendo ferido, ofendendo e sendo ofendido, escravizando e tornando-se cativo. É necessário que amemos a terra, para que em tempos vindouros, o homem não roube incessantemente a vida, onde a planta lesa o solo, o animal extermina a planta, e o homem  assassina o animal, mas um movimento de permuta divina, de cooperações generosas, que nunca perturbaremos sem graves danos à própria condição de homens responsáveis e evolutivos. Não condenemos, mas auxiliemos sempre, para que em breve, o entendimento entre os homens se torne real, então, a partir daí, poderemos ter pelo menos, parte da solução do problema técnico de fixação do nitrogênio da atmosfera presente auxiliando a evolução da humanidade.

Irª.: Zilah Ferreira Viagi
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