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domingo, 15 de maio de 2011

O Livre Arbítrio


A liberdade e o livre-arbítrio foi apresentada por nosso irmão Joel em um de nossos encontros do CFD deste ano, para que todos pudessem desfrutar dos frutos colhidos naquele encontro compartilhamos o texto na íntegra....  






escolhas


A questão da liberdade e um paradoxo é uma questão recorrente da filosofia desde os gregos, e cada filosofo reage a ela em função da visão do mundo que defende. Convém primeiro distinguir duas definições desta palavra , o mais corrente hoje em dia, declina-se mais freqüentemente no plural . As liberdades são possibilidades outorgadas ao homem pela sociedade em que ele vive, a fim de que o indivíduo possa se expressar e agir segundo sua consciência, entretanto, trata-se de liberdade que são outorgadas ao homem exterior.

Há outra definição de liberdade que a encara como possibilidade interior ao homem. Ela é chamada de livre-arbitrio. E é a faculdade que tem o homem de escolher e orientar  seus pensamentos e depois agir  em conformidade com suas escolhas.

Mais não somos senhores dos pensamentos que passam por nós, entretanto, podemos escolher e privilegiar determinados pensamentos as expensas de outros. Trata-se da atitude deixada ao homem na condição de sua vida. Ela é ao mesmo tempo muito ampla, porém, mais restrita do que os homens de hoje acham que possuem.

O livre-arbítrio está na origem da ética e da moral. Que implicam o discernimento do bem e do mal e determinam nossa maneira de nos comportarmos no mundo humano, mas também no mundo natural. A arvore do bem e do mal está de fato plantada no paraíso, mas como potencialidade é o homem, com seu desejo de conhecimento, que vai atualizá-la, a liberdade esta então ligada ao estado humano, que é uma fase no processo de evolução da alma.

A alma unida a Deus se separa dele para ter a experiência da multiplicidade e assim adquirir a consciência presente no mineral, desenvolvendo-se no vegetal e no animal e tornando-se reflexiva no homem.

O homem é o único ser que pode questionar e experimentar sua própria natureza. Porque do paradoxo a vontade humana pode ignorar a lei em ação e sofrer suas conseqüências, embora tendo a impressão de ser livre.

O indivíduo se crê livre mas é escravo de suas necessidades, de seus desejos e de suas paixões. Ele pode também escolher estudar e conhecer a lei e depois decidir, por um ato de sua vontade, aderir a ela para seu próprio bem.

Ir.: Joel Poddixi
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